sexta-feira, novembro 22, 2024
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Três atos em uma semana mudam o cenário da Saúde na Capital a curto e médio prazo

O anúncio da construção do Hospital Municipal na segunda, seguido da ampliação do convênio com o padre Luso na terça e o lançamento do Saúde Metropolitana na quinta, consolida uma semana histórica

Toda gestão deixa uma marca na vida de uma cidade.

Eduardo Siqueira fez as primeiras obras estruturantes. Quem estava aqui desde a década de 90, do século passado, sabe. Água tratada. Saneamento. Ginásio Ayrton Senna. Quadras poliesportivas. Quarta Cultural. Espaço cultural.

Odir Rocha e a JK urbanizada. Nilmar Ruiz e Taquaruçu. Raul e as escolas de Tempo Integral.

Amastha e a Palmas do novo mundo. Eventos. Urbanização. Upas de primeiro mundo. Mais educação.

Cada prefeito que passou, com seu estilo e dentro de um contexto político da sua época, deixou marcas.

Cinthia Ribeiro Mantoan vinha – para além do desafio do funcionamento da cidade, seu crescimento, seus bons índices nas série iniciais e finais, sua nota A em gestão – deixando a marca de ter sido a melhor prefeita da história da cidade para o servidor público.

De tudo que prometeu, fez mais. Exceção apenas ao Saep, que quis entregar e a equipe não conseguiu. Algo que deve ser melhor explicado aos professores para que não restem dúvidas.

Eu disse vinha, porque a semana que passou deu meio que uma guinada na história desta gestão e no legado que ela deixa. Para além da gestão da pandemia, com foco mais na preservação da vida do que em qualquer outra coisa. Ainda que nos últimos anos abastecer as UBSs e as UPAs de medicação às vezes até básica tenha sido um desafio. Para além do HGP ter fechado as portas e sobrecarregado as UPAS… parar além de tudo mais, esta foi uma semana de ouro.

Com consequências positivas de curto e médio prazo.

Isto porque esta é a semana que entra na história com a maior reviravolta naquilo que poderia ter sido um grande erro: erguer dois hospitais, equipar dois hospitais, um municipal e outro universitário, lado a lado, com duas manutenções a fazer, mensalmente, com os mesmos recursos.

O que estava desenhado, com a retomada da área original de 48 mil m2 pelo Estado, seu posterior desmembramento pelo Estado em dois espaços de 24 mil m2 era surreal. Teria a Universidade Federal que licitar um novo projeto, levantar os recursos orçamentários, construir, equipar e montar a equipe. E a prefeitura teria que fazer exatamente o mesmo

A genialidade da solução encontrada pelo trio Cinthia Ribeiro, Luis Bovolato e Edy César, partindo da necessidade de juntar os recursos físicos e materiais lá atrás, há sete meses, foi algo fora da curva.

O Hospital Municipal Universitário anunciado na segunda-feira passada, a ser construído entre 3 e quatro anos, com recursos 50% de cada parte, podendo a área ser cedida, seja do município à UFT por 20 anos, seja o contrário, é a solução mais prática para contemplar as duas necessidades. Da Universidade que precisa deste espaço para seus cursos da área de Saúde, à Cidade de Palmas que há dez anos pelo menos precisa de uma alternativa municipal ao HGP, todos serão contemplados.

Enquanto esse hospital vai se desenhando, num convênio para o qual a prefeita Cinthia Ribeiro já deixará recursos alocados no orçamento para seu sucessor ou sucessora, no meio da semana, outra notícia. A ampliação do convênio que o município já tem com o Hospital Padre Luso. Desta vez para resolver o problema de curto prazo, que são as cirurgias eletivas da população de Palmas, que o HGP sobrecarregado não consegue fazer no ritmo necessário.

Por último na quinta-feira, foi a vez da contribuição do deputado estadual Eduardo Mantoan, do mesmo PSDB da prefeita, e seu marido.

Num projeto bem elaborado e com seus R$ 2 milhões de emendas, o deputado faz jus ao que prometeu na campanha: ser um representante da região metropolitana.

O Saúde Metropolitana vai acudir mais de 30 municípios do entorno da capital, para além até mesmo do que seria considerado região metropolitana. Com recursos estaduais, do seu manejo, Mantoan custeará exames e procedimentos que estes municípios não conseguem fazer, seja por falta de recursos profissionais e técnicos, ou por falta de recursos financeiros suficientes.

O desafio da maioria dos políticos do nosso tempo, é tirar o discurso dos palanques e colocar em prática a máxima do “vamos cuidar de gente”. Talvez por isso, as três ações anunciadas em uma semana, tragam este sopro de que soluções inteligentes são possíveis quando existe vontade política para realizá-las.

E isto é um grande, enorme legado.

NOTÍCIA TIRADA DO T1 NOTÍCIAS

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